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“Carga mal posicionada gera excesso de peso e multa”: alerta foi feito durante webinar sobre transporte de rochas realizada nesta sexta
10 de Julho de 2020 . 15h45
“Carga mal posicionada gera excesso de peso e multa”: alerta foi feito durante webinar sobre transporte de rochas realizada nesta sexta
O especialista em análise e prevenção de acidentes com veículos de carga, lei da balança, amarração de cargas e dinâmica de veículos articulados, Rubem Penteado foi o convidado do Sindirochas e Centrorochas para a live “Transporte de rochas: como evitar multas e prevenir acidentes”, realizada nesta sexta-feira, 10 de julho.

Entre os vários pontos que apresentou, o Doutor em Engenharia Mecânica e Membro da Câmara Temática de Assuntos Veiculares do CONTRAN destacou a importância do posicionamento correto da carga. Um erro na identificação do local exato para acomodação dos blocos ou chapas pode gerar excesso de peso por eixo e multa. “Carga mal posicionada gera excesso de peso e multa. Uma dica é a empresa pintar na carreta o centro de gravidade da mesma para ter o local exato para acomodação do material”, orientou.

A carga máxima permitida no transporte de rochas, 54 toneladas, também foi destacada durante sua apresentação. Rubem lembrou do estudo que está sendo feito para liberação de combinações veiculares de carga de até 74 toneladas para o setor de rochas ornamentais, a exemplo do que acontece com outros produtos industriais. Apesar de ainda não estar validado, ele acredita que esse ajuste na legislação seja totalmente possível. As entidades do setor de rochas vêm trabalhando exaustivamente sobre esta pauta, buscando uma solução segura e que atenda a demanda de todo setor.

A sinalização das rodovias também foi um ponto importante levantado durante o evento. Rubem alertou que as placas de velocidade máxima permitida nas vias não valem para caminhões carregados. “Elas estão ali para automóveis. É imprescindível que os motoristas do setor estejam atentos a isto e, principalmente nos pontos críticos como trevos, alças de acesso, rotatórias e curvas fechadas, andem a pelo menos 10 km/h abaixo da velocidade indicada para o local, no caso dos conjuntos simples. As combinações veiculares conhecidas como bitrem devem estar a menos 20 km/h do limite indicado”, alertou.

Após sua apresentação, o especialista respondeu várias perguntas dos participantes. O evento contou com mediação do executivo do Sindirochas e Centrorochas, Celmo de Freitas, e participação da superintendente do Centrorochas, Alessandra Bertolani.

Representatividade setorial
É inegável a importância do setor de rochas ornamentais para a economia do Espírito Santo. O segmento engloba cerca de 1.600 empresas em todo arranjo produtivo local e transporta, por ano, mais de 15 milhões de toneladas pelas rodovias capixabas. Por dia são realizadas cerca de 1.400 viagens transportando rochas, em blocos ou chapas.

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Quer o arquivo da apresentação do Rubem utilizado na live? Aqui tem!