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Comitê estuda soluções para aumentar segurança no transporte de rochas
30 de Outubro de 2017 . 16h08
Comitê estuda soluções para aumentar segurança no transporte de rochas
O engenheiro mecânico, Rubem Penteado de Melo, especialista em veículos de cargas pesadas veio de Curitiba a convite do grupo que trata sobre as questões para o aumento da segurança no transporte de rochas no Estado, para auxílio na parte técnica. Um dos principais assuntos abordados foi com relação as adequações na Resolução 354/2010. A reunião aconteceu no escritório do Sindirochas, na Serra, no dia 27 de outubro, e contou com a presença de várias instituições que formam o comitê: Sindirochas, Cetemag, Secretaria de Desenvolvimento do Estado (Sedes), Transcares, Fetransportes e Centrorochas. O grupo tem se reunido em vários encontros junto a outros atores, como Ministério Público, em busca de melhorias no transporte de blocos e chapas e atuando firme no respeito à legislação.
Para o presidente do Sindirochas, Tales Machado, a resolução precisa de adequações. “Hoje foi dado um novo passo para podermos trazer as adequações para o transporte de rochas. Nós temos uma resolução que precisa ser revisada para que o transportador e o embarcador possam segui-la sem dúvidas de interpretação. Precisamos fazer com que eles, de fato, cumpram a resolução. Isso é preciso para trazer mais segurança no transporte de cargas”, afirmou.
Segundo o diretor do Sindirochas e presidente do Cetemag, Eutemar Venturim, um novo passo foi dado com relação as adequações para o transporte de rochas ornamentais no Espírito Santo. “Nós temos uma resolução que precisa ser revisada para que o transportador e o embarcador possam segui-la. Nós estamos aprofundando conhecimento e buscando as adequações necessárias para aumentar a segurança no transporte”, pontuou.
Para o superintendente do Transcares, Mario Natali, a Resolução 354/2010 foi bem trabalhada, mas ainda traz alguns ‘senões’. “O transporte não é feito de maneira marginal. Existe uma norma e problemas comportamentais. Queremos esse cumprimento da norma, capacitação e queremos algumas adequações que venham favorecer a essa cadeia produtiva que é fundamental para a economia do Estado”.
O Governo de Estado está preocupado com esta questão. O gerente de arranjos produtivos da Sedes, Francisco Ramaldes, participou do encontro. “São cinco secretarias envolvidas neste processo. O Governo vai apoiar tudo aquilo que for plausível e correto”, afirmou.
O engenheiro Rubem Penteado, destacou o mito dos transportadores quanto a amarração das cargas. “O primeiro mito que temos que derrubar junto ao transportador é o de que a carga, se amarrada, leva o caminhão. Isso não é verdade. O importante da amarração é que com ela a carreta fica mais estável, pois puxa o centro de gravidade para baixo”, explicou. Ele veio ao Estado para dar suporte e tentar desenvolver novas técnicas de amarração de carga e de carregamento de modo a reduzir a possibilidade de que esta carga se desloque durante a viagem. “É possível melhorar a especificações da resolução atual, no entanto, se todos seguirem o que ela propõe, estarão seguros. O que precisamos é melhorá-la nos detalhes”, finalizou.