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Empresários do Sul capixaba lotam auditório para palestra sobre sucessão familiar
28 de Março de 2019 . 14h51
Empresários do Sul capixaba lotam auditório para palestra sobre sucessão familiar
O auditório do Sindirochas, em Cachoeiro de Itapemirim teve lotação máxima durante o fórum sobre sucessão familiar realizado no dia 27 de março. Os consultores Adriano Salvi e Danielle Quintanilha, professores convidados da Fundação Dom Cabral, conduziram as palestras. Com ampla experiência sobre o tema, eles falaram sobre longevidade nas empresas familiares e ainda orientaram sobre os principais pontos no processo sucessório.

A abertura do evento foi conduzida pelo diretor do Sindirochas, Valdecyr Viguini, e pela superintendente do Centrorochas, Alessandra Bertolani. A palestra faz parte de uma parceria entre as duas entidades de oferecer conteúdo empresarial de valor para as empresas do setor de rochas ornamentais capixaba. No dia 22 de março, empresários, herdeiros e gestores das empresas de rochas ornamentais da região central do Estado participaram do evento realizado no auditório da Findes, em Vitória.

Em Cachoeiro, a primeira palestra foi conduzida por Adriano Salvi, que abordou a longevidade nas empresas familiares. Segundo ele, o maior desafio de uma empresa familiar é manter o alto desempenho ao longo das várias gerações da família. Ele listou uma série de cuidados e ações que as empresas precisam ter para garantir seu sucesso ao longo dos anos. Em sua apresentação, Danielle Quintanilha destacou os principais pontos necessários no processo sucessório, entre eles, mostrou que a sucessão não é um fato isolado, mas um processo.

O proprietário da Angramar Stones, Ed Martins André, participou do evento ao lado do filho, Yan Moreira André. Segundo ele, as informações passadas foram essenciais para o processo atual da empresa. “Foi um momento muito oportuno, pois o meu filho está começando sua atuação na empresa agora e as informações passadas vão nos ajudar a ter uma melhor análise deste momento e estudar uma melhor maneira de atuar”, afirmou Ed.

Em tempo, com 60 anos de existência, contada desde a extração do primeiro bloco de mármore no Espírito Santo em 1958, o setor de rochas ornamentais capixaba é formado essencialmente por empresas familiares. Estima-se que mais de 70% das empresas do segmento tenham esta formação, a maioria delas comandadas hoje pela segunda geração da família.