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Porto de Vitória entrega obra de dragagem em solenidade
03 de Outubro de 2017 . 14h35
Porto de Vitória entrega obra de dragagem em solenidade
Foi entregue no dia 02 de outubro, a obra de dragagem e derrocagem (retirada de rochas) dos sete quilômetros do canal de acesso ao Porto de Vitória. A solenidade contou com a presença do presidente da CODESA, Luis Claudio Montenegro, da senadora Rose de Freitas, da deputada estadual Luzia Toledo, dos prefeitos Max Filho (Vila Velha) e Juninho (Cariacica), do secretário de Estado de Desenvolvimento, José Eduardo Faria de Azevedo, sindicalistas e funcionários.
Com o presidente do Sindirochas, Tales Machado, retornando da viagem à Feira de Verona, o sindicato foi representado pelo gerente executivo, Darcy Lannes. A entrega da dragagem aconteceu no Cais Comercial de Vitória. De acordo com o presidente a CODESA, as novas profundidades do canal, dos berços e da bacia de manobra garantirão o acesso de navios maiores, que irão representar um aumento de 30% na movimentação de carga no Porto de Vitória.
"Atualmente são movimentados seis milhões de toneladas. A partir da obra esperamos chegar a 8 milhões de toneladas porque o Porto receberá navios maiores. Teremos capacidade para receber navios com até 70 mil toneladas de carga. Hoje estamos limitados a 30 mil, 35 mil toneladas", explicou Montenegro. A nova profundidade é uma demanda antiga e agora, realizada, vai contribuir para o crescimento econômico do Estado.
Ainda seu discurso, o presidente da Codesa destacou a complexidade da obra, que foi realizada por uma equipe técnica de responsabilidade. "Talvez não tenhamos a dimensão deste momento histórico que estamos vivendo. O trabalho foi realizado com muito empenho. Para se ter ideia, só na expectativa da conclusão da dragagem conseguimos fechar linhas diretas com Ásia, Europa e Estados Unidos. Uma vez por mês, por exemplo, levamos 600 contêineres para os Estados Unidos, sem a necessidade de passar por nenhum outro porto", esclareceu.
O presidente do Sindirochas, Tales Machado, comemorou a conclusão da obra. “Muitos navios não saem cheios já que com a capacidade total não passariam. Com a obra finalizada possibilitaria que usassem sua capacidade máxima”, pontua e completa que com um porto de águas profundas, o tempo de exportação das rochas – hoje de 40 a 45 dias – cairia quase pela metade e acabaria com o custo de translado, já que não seria mais necessário.