Uma das principais causas para as demissões registradas no setor, foi a queda na construção civil

Com as demissões no fim do ano passado e a queda no mercado interno e externo, 2018 promete ser um ano para “começar a sair da crise”, segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Rochas Ornamentais (Sindirochas), Tales Machado.

Segundo Tales, apesar do setor de rochas, um dos principais aquecedores da economia cachoeirense, estar passando por um momento difícil, e, ainda sentindo reflexos da crise econômica que atingiu o país, os resultados não aparecerão ainda este ano.

“2018 é um ano para começar a sair da crise, não dá para ficar tranquilo com os pequenos sinais de melhora. É preciso investir, se aliar e procurar soluções para alavancar o mercado. Retorno, só em 2019. Não vai ser fácil, o mercado ainda está se recuperando, mas tudo indica que no próximo ano, as coisas vão melhorar”, comentou.

Ainda segundo Machado, uma das principais causas para as demissões registradas no setor, foi a queda na construção civil. “A construção civil é um dos maiores compradores do mármore e granito, houve uma queda brusca nessa indústria e as demandas caíram, um número significativo”.

Concorrentes
Nos últimos anos, o setor passou a concorrer com produtos como porcelanato, cerâmica, corian e adesivos, que imitam o mármore e granito. Estes, também ajudaram na queda da produção de rochas ornamentais.

“Essas empresas são grandes, ricas, investem em marketing e exposição. Não dá pra competir com um setor que está se recuperando da crise. Acredito que o segredo é se aliar, formar ações em conjunto e investir no marketing. Inclusive, estamos nos reunindo para ver qual será a melhor forma de ajustar isso. O setor precisa se unir”, enfatizou.

“Nossa esperança é, que com a melhora no setor, a economia se aquecendo aos poucos, possamos voltar a contratar”, finalizou.

Matéria produzida pelo Jornal O Fato